27 de fevereiro de 2014

No café acontecem coisas engraçadas


Estava com uma amiga minha no café, quando o telemóvel dela tocou e como as pessoas normais decidiu atender. Depois de quase 5 minutos a falar ao telemóvel, começou a apalpar os bolsos com a própria mão. Depois de se apalpar toda, abriu a mala, vasculhou com a mão lá dentro e voltou a fechar a mala. Começou a desviar tudo o que estava em cima da mesa, mas nunca deixou de falar ao telemóvel. Eu estava feita parva a olhar para ela a tentar perceber o que raio é que ela estava à procura. 

De repente, ela olhou para mim com um olhar muito desesperado e perguntou "O meu telemóvel?" e eu, sem dar nas vistas que me estava a partir a rir por dentro, disse com toda a calma possível "Procura no chão!" e não é que ela foi feita parva de gatas para o chão ver se o telemóvel lá estava? A esta altura já me estava a partir a rir até que ela decidiu desligar o telemóvel toda aflita para puder procurar com mais calma e... Tcharam... o telemóvel esteve na mão e no ouvido dela o tempo todo.

Nesse momento, apercebi-me que as pessoas viciadas em mandar mensagens, também sentem a falta de mandar mensagens quando têm o próprio telemóvel no ouvido. Como é que é possível?

26 de fevereiro de 2014

É o que há


Há gente tão interesseira que até mete dó. Enquanto lhes damos festinhas é um mar de rosas, mas quando as festinhas acabam...!

23 de fevereiro de 2014

O problema dos desabafos


Ultimamente, tenho tido muita vontade de vir para aqui desabafar por palavras o que me vai no pensamento, mas sempre que cá chego, as palavras não fluem... Tenho tido muita coisa em que pensar e têm acontecido muitas coisas que não me deixam pensar em condições. Depois quero vir falar de um problema em concreto, mas tenho tanto que falar que não me sai desabafo nenhum. 

Tento o máximo possível para não me ir abaixo, também sei que é preciso muito mais para me ir abaixo, mas é sempre preciso alguma cautela. Já ando sensível o suficiente, não preciso que ninguém me desiluda para ficar ainda mais sensível. 

Toda a gente sabe pelo que estou a passar e toda a gente sabe que sou forte e me aguento, tudo aquilo que as pessoas estão habituadas a ver em mim, mas até mesmo a pessoa mais forte do mundo precisa de sentir apoio vindo seja de que lado for. Neste momento, o único apoio que peço, é que alguém à minha volta me pergunte "Estás bem?" e ouça aquilo que tenho a desabafar.

Das melhores sensações


Adoro acordar ao Domingo de manhã com o sol a entrar-me pelo quarto a dentro. Dá logo vontade de saltar da cama e ir para a rua correr dum lado para o outro que nem uma criança.

21 de fevereiro de 2014

De luto


Há muitas formas de fazer luto. O meu é ficar sozinha com os meus pensamentos. Quando deixar de estar sozinha, vai ser para rir até não puder mais com todas as boas lembranças.

19 de fevereiro de 2014

Dormir a sesta


Por natureza, tenho uma certa dificuldade em adormecer. Por muito cansada que possa estar e por muito sono que possa ter, adormecer demora o seu tempo e é pena que demore mais do que aquilo que se possa imaginar. 

Em dias que não tenho aulas à tarde, é normal chegar a casa, almoçar e pôr algum estudo em dia, mas naqueles dias de preguicite aguda, é muito provável deitar-me no sofá em frente à televisão e aí, adormecer é a coisa mais fácil do mundo. O problema é que depois de uma simples sesta feita à tarde, adormecer de noite vai ser ainda pior do que o normal. 

Herdei isto da minha mãe, porque ela até é capaz de dormir menos do que eu. Já o meu pai adormece em tudo quanto é lado, tenha ou não sono. Também gostava de ser assim, ordenava o meu cérebro a dormir e ele simplesmente desligava-se. Tenho uma certa inveja das pessoas que consigam fazer isso. 

17 de fevereiro de 2014

Facebook nos tempos livres era engraçado


Onde eu estudo, bloquearam o Facebook da rede, logo tudo o que esteja associado a esta rede social, pura e simplesmente não abre, seja um simples jogo ou seja o instagram ou qualquer coisas assim desse género.

Hoje foi o meu primeiro dia de aulas do 2º semestre e como tal, maior parte dos professores deixou-nos sair mais cedo. Chegou então a um ponto em que fiquei com um furo enorme. Como ainda só tive um dia de aulas, ainda não tinha nada para estudar e passei esse tempo a olhar para o ar. Foi qualquer coisa secante de tal modo que dava para secar todas as inundações que por aí houveram estes últimos tempos. É que nem aqueles jogos que uma pessoa tem no telemóvel associados ao Facebook podia jogar. E foram umas belas duas horas e meia a jogar solitário no telemóvel. Que triste que eu sou!

15 de fevereiro de 2014

São Valentim


O que mais irrita neste dia, não são as mensagens apaixonadas que enchem o Facebook dos namorados que são doidos um pelo outro, isso até é amoroso e até dá uma certa inveja não ter alguém com quem partilhar este dia, mas o que mais irrita são aquelas pessoas que não escondem essa inveja e teimam a encher o Facebook com mensagens negativas sobre este dia. Há-de haver sempre alguma coisa com que reclamar. Não têm uma alma gémea agora, ela há-de aparecer, mas reclamar com tudo agora, não vale a pena. 

14 de fevereiro de 2014

Frustrações do dia


1. É frustrante quando tenho uma certa pressa a comer e o almoço está a ferver de tal maneira que mesmo que se assopre umas 30 vezes, contínua impossível de encostar a comida à língua.

2. É igualmente frustrante ou mais até, estar a chover uma chuva miudinha o caminho todo que fiz de autocarro e no momento em que ponho o pé de fora, cai água do céu até parece que deitaram abaixo todas as barragens existentes neste país. 

3. É também frustrante percorrer um hipermercado dum lado ao outro à procura de um certo produto e quando finalmente o descubro, apercebo-me que estava mesmo ao pé da entrada. 

4. E mais frustrante ainda, é estar a meio do exame, recorrer à professora para tirar uma dúvida e ela dizer que não tira dúvidas a ninguém, mas depois quando vai lá o menino preferido é toda sorrisinhos para ele... qualquer dia descubro qual é o carro dela.

13 de fevereiro de 2014

Detesto aspiradores


Hoje é dia de estudo intensivo, visto que amanhã faço o meu último exame (iheey!). E logo por azar a minha mãe tinha de ficar de folga, logo aquela mulher que não consegue estar sentada no sofá a ver televisão. Estou farta de ouvir as gavetas a abrir e a fechar e as portas do guarda-roupa a bater. Para compensar de vez em quando lá se ouve o aspirador que é um som maravilhoso (not). 

12 de fevereiro de 2014

Dou o maior desprezo possível e parece que o rapaz se incentiva mais a falar comigo


Ele: Olá princesa, como é que andas?
Eu: Com as duas pernas.
Ele: Não sejas má para mim, eu sei que há alguma coisa em mim que tu gostas.
Eu: Gosto dos teus olhos, mas não tenho culpa de gostar de olhos verdes.
Ele: Os meus olhos são azuis.
Eu: Então, nem dos teus olhos gosto.
Ele: Vá lá miúda, eu sei que queres.
Eu: Quero o quê?
Ele: ...
Eu: Reticências? Não estavam nos meus planos.
Ele: Não te armes em difícil.
Eu: Então preferes que deixe de falar contigo? Realmente assim não se nota tanto o desprezo que te dou.
Ele: Mas qual desprezo? Eu sei que me queres.
Eu: Quero sim, bem longe de mim.
Ele: Anda lá, nenhuma miúda me deu para trás antes.
Eu: Não admira, és um chato do pior, elas lá iam para ver se te calavas.
Ele: Elas gostavam.
Eu: As mulheres são muito boas actrizes quando querem.
Ele: Não, elas gostavam que eu sei.
Eu: Tens tanta certeza disso porquê?
Ele: Porque eu sou selvagem!
Eu: Realmente, com essa cara de macaco não admira.
Ele: Pronto, já vi que não queres.
Eu: Demoraste a chegar lá, mas estou orgulhosa de ti.
Ele: Vai-te foder!
Eu: Com muito prazer, mas sem ser contigo.
Ele: Estás a gozar comigo?
Eu: E eu a pensar que já estava orgulhosa de ti, afinal ainda não chegaste lá.
Ele: Mas não queres mesmo?
Eu: Mas quantas vezes tenho que te dizer? Não, não quero. Não estás habituado a levar uma nega? Há uma primeira vez para tudo e agora com licença, mas já não me apetece continuar esta conversa.
Ele: Eu sei que queres... Só te estás a fazer de difícil... Mas já não vais falar mais comigo mesmo?... Estás aí?... Pronto, então se não queres, não te chateio mais... Mas não queres mesmo?

Chaaaaaaaaaato e depois disto bloqueei-o no facebook. Não há paciência para gente assim. Só espero que ele não me apanhe na rua nos próximos tempos. É que já não tenho mesmo pachorra para o aturar. Parecem desesperados à procura de alguma coisa para comer. Pena é das raparigas também desesperadas por alguma coisa para comer e vão logo calhar naquilo.

11 de fevereiro de 2014

Acho um piadão.


Acho mesmo engraçado aquelas gajas que não percebem nada de futebol, mas mesmo assim teimam em quase andar à porrada por causa disso. Por que raio é que hão-de arranjar sempre uma desculpa para andar às bocas umas às outras?

E o fim aproxima-se!


O meu último exame está a chegar, mas as forças já me estão a abandonar. Já ando a estudar desde Dezembro, já ando a ficar doidinha. E ainda por cima o meu último exame é exactamente no último dia da época de exames. Por muito que queira fazer um último esforço, já me custa mesmo, mas mesmo muito. Escrevo uma linha ou duas e parece que vou morrer com tanta seca que estou a apanhar. Estou tão farta disto e estou farta de tanto esforço não compensar. Só quero que isto acabe!

8 de fevereiro de 2014

A última da minha mãe


A minha mãe foi ao Pingo Doce, comprou chocolates e pôs os chocolates na carteira. Quando chegou a casa, pôs a carteira em cima da mesa. Mais tarde lembrou-se dos chocolates, tirou-os da carteira, colocou-os em cima da mesa e levou a carteira para o armário. Só se apercebeu que algo estava errado, quando reparou que a carteira ocupava muito espaço ao pé da massa e do arroz. 

7 de fevereiro de 2014

Nostalgia


Tinha um colega de curso que costumava ser o meu melhor amigo. Tinha mesmo orgulho naquela amizade, porque nos dávamos mesmo bem. Andávamos sempre juntos para todo o lado e passávamos dias inteiros a rir um com o outro. 

No ano que passou, ele passou a ter alguns problemas com a vida e de vez em quando descarregava em mim. As primeiras vezes não liguei, porque sabia pelo que ele estava a passar, mas chegou a um ponto que já não consegui aturar as suas descargas de raiva e desatámos os dois a discutir. Eu não tinha culpa pelo que ele estava a passar, mas gostava de o poder ajudar. A única ajuda que lhe podia dar era o meu apoio moral, porque não havia mais nada que eu pudesse fazer. 

Havia vezes que lhe perguntava preocupada se estava tudo bem e só lhe faltava mandar-me à merda. Ele de vez em quando fazia certas coisas que me magoavam e isto foi andando, andando, até ao dia em que já não sabia nada do que se passava com ele. Começou-se a fechar de tal forma que já não sabia o estado dos problemas por que ele estava a passar. 

Gosto de ter o meu orgulho, mas mais que isso também gosto de saber quebrar o silêncio quando assim tem de ser. Por muito que ele pudesse andar mal com a vida e talvez fosse melhor afastar-se de tudo e de todos, eu estava farta de ferir o meu orgulho por causa dos problemas dele. Ele via bem que me magoava às vezes, mas mesmo assim, nunca ouvi uma única palavra vinda dele a pedir desculpa ou qualquer coisa parecida. Aturei aquilo tempo demais, um dia foi a gota de água. Ele magoou-me mesmo e nesse mesmo instante disse-lhe "Esquece que eu alguma vez te perguntei alguma coisa na vida!" e nunca mais o fiz. Nunca mais lhe perguntei como é que estava a vida, nunca mais lhe perguntei se estava tudo bem. Os nossos encontros limitavam-se a um olá... os exames estão difíceis... pois estão... adeus. 

Por muito que queira quebrar este silêncio, o meu orgulho ficou ferido demais. Há coisas que uma pessoa não pode simplesmente esquecer. E agora dou por mim e pensar nele de vez em quando, mas o mais engraçado é que só recordo os bons momentos. As tardes todas que passávamos a rir até nos doer a barriga, os trabalhos que fazíamos juntos e que belos trabalhos que fazíamos, o dia em que ele engoliu uma pastilha de tanto rir, aquela vez que ele procurou tanto por mim e nunca se apercebeu que eu estava mesmo à frente dele, aquele dia que eu caí no meio da rua e ele em vez de me ajudar desatou a rir no outro lado da rua. Até me parto a rir de me lembrar daquela vez que ele estava a falar do seu fetiche sexual e quando reparámos estava um prof a ouvir a conversa toda e esse prof apanhou-o duas vezes com essas conversas embaraçosas.

E depois dou por mim a pensar por que raio é que nunca mais falámos? O que se passou entre nós? Penso em quebrar o silêncio e ir falar com ele, mas depois vem-me à ideia "E ele alguma vez tentou vir falar contigo?" e volta tudo por água a baixo. 

6 de fevereiro de 2014

Estou aqui!


Bem, de Segunda para Terça fiz uma bela duma directa a estudar para o exame de Terça de manhã. Agora vamos lá ver se valeu a pena ou nem por isso. Claro está que passei o resto do dia a dormir.

Ontem, atingiu-me uma bela duma enxaqueca que me derrubou durante o dia todo, só à noite é que consegui aliviar as dores. Já há algum tempo que não chorava por causa duma dor. Sim, parecia um bebé constantemente a fazer beicinho. Eu tentava forçar os lábios para os manter normais, mas eles acabavam sempre por arquear e lá estava o beicinho formado outra vez.

Mas pronto, dois dias que passei sem aqui vir, mas não, não desapareci. Só passei, praticamente os dois dias na cama. Com isto tudo, tenho que continuar a estudar, porque ainda agora vi que não passei a outra cadeira e lá vou eu ter que fazer mais um recurso. Esta época de exames não me está a correr mesmo nada bem. Ainda só fiz uma cadeira. Quero ver se acabo o curso este ano, mas não estou lá muito num bom caminho.

3 de fevereiro de 2014

Mais vale sobrar do que faltar


Amanhã vou fazer um exame que dura três horas e meia, sem intervalo. Por isso mesmo estamos autorizados a levar comida para o exame. Eu que costumo comer de 3 em 3 horas, iria ser insuportável para mim aguentar o tempo todo lá dentro sem comer. Então, levo na mala duas sandes, um pacote de bolachas, leite com chocolate, uma garrafa de água e daqueles chocolates pequenos que se compram no mini-preço.

Ok, é capaz de ser um bocado exagerado, mas é melhor sobrar do que faltar. Assim faço como em casa que estudo e estou sempre a petiscar. Pode ser até que me corra melhor o exame. Desta vez levo esta comida toda, porque no exame da época normal só levei uma sandes e fiquei a choramingar por mais. Assim não me posso queixar que me falte comida ou gulodices.

2 de fevereiro de 2014

Prós e contras


Não quero perder este programa. Vamos lá ver o que lá se vai debater. Estou mesmo a ver que vai haver muito trajado de Coimbra por lá. 

Um já foi... ficam dois


Voltei a estar com o Ricardo. É o que eu digo, estou mais vezes com este gajo, mas é o que menos me interessa. Por isso mesmo, já o tirei da lista. É uma pessoa muito interessante, sim senhor, mas ainda tem uma mentalidade um bocado infantil para o meu gosto. Portanto, sou amiga dele e tal, mas já deu para ver há algum tempo que não vai sair dali nada. Prefiro mantê-lo à distância, antes que ele comece a gostar de mim a sério e depois tenho que o magoar.

Agora, ainda tenho os outros dois. Estou a adorar conhecer o Diogo e também já rolaram uns beijinhos com ele. Mas por outro lado, não queria nada deixar o que tenho com o Tiago. Se formos pela lógica de quem eu gosto mais, é óbvio que gosto mais do Tiago, mas não passa duma amizade colorida. Com o Diogo pode-se transformar em algo mais. Estou a começar a ficar confusa. Não estou a gostar!

1 de fevereiro de 2014

"O meu casaco é verde!"


Isto, por incrível que pareça, é um argumento contra o casamento homossexual. Ora vejam:


"O casamento é uma relação entre um homem e uma mulher." é o que diz esta bonita senhora.

Ora, casamento. No dicionário da Priberan, diz isto:
1. Acto ou efeito de casar;
2. Contracto de união ou vínculo entre duas pessoas que institui deveres conjugais;
3. Cerimónia ou ritual que efectiva esse contracto ou união;
4. União, associação, vínculo;
5. Passa de figo recheada com pedaços de noz ou de outros frutos secos.

Não vejo cá nada sobre as duas pessoas serem ou não do mesmo sexo. Logo, a mulher está a fazer figura de parva. Se o raio do casamento até pode ser uma passa de figo com noz, porque raio é que a união de duas pessoas do mesmo sexo não pode ser considerada casamento? 

Eu gosto de respeitar a opinião dos outros, mas esta merda de gente tem a mania de complicar aquilo que de complicado não tem nada. Haja paciência!